quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010

Desejo a todos os que acompanharam, acompanham e acompanharão este blog, um 2010 muito próspero. Que tudo o que foi sonhado e trabalhado em 2009, torne-se realidade neste novo ano.

Que a graça e a bondade do Eterno seja com todos.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Se O Mundo Tivesse 100 Pessoas

Fonte:

http://www.youtube.com/watch?v=95fGLd6yb3E

Elefantes Atacam Orissa 1 Ano Depois Das Perseguições

Em julho de 2008, estorou uma grave perseguição contra os cristãos no estado indiano de Orissa [Bahia de Bengala, parte oriental da Índia]. Uma freira de 22 anos de idade foi queimada viva quando multidões enfurecidas incendiaram um orfanato na aldeia de Khuntpali, no distrito de Barhgarh. Outra freira foi estuprada por uma gangue em Kandhamal. Bandos atacaram as igrejas, incendiaram os carros e destruíram as casas de cristãos.

O Pe. Thomas Chellen, diretor do centro de pastoral que foi destruído por uma bomba, escapou por pouco de ser queimado vivo por um magote de hindus. O resultado final foi de mais de 500 cristãos mortos, milhares de outros feridos e desabrigados após suas casas serem reduzidas a cinzas.

Porém, recentemente, um evento dramático e estranho ocorreu em Orissa, que fez muitas pessoas falarem e pensarem sobre ele.

Nos últimos meses, manadas de elefantes selvagens desceram sobre as aldeias onde residem alguns dos piores perseguidores dos cristãos durante os distúrbios. Numa aldeia de onde, em agosto do ano passado, os cristãos tiveram que fugir para salvar as vidas enquanto suas casas destruídas pelos baderneiros, uma manada de elefantes surgiu da floresta circundante exatamente um ano depois, em julho de 2009, na mesma hora e dia do ataque.

Estes elefantes primeiro atacaram uma máquina trituradora de propriedade de um dos principais líderes da perseguição. Em seguida, avançaram e destruíram sua casa e suas fazendas.
No Estado de Orissa, centenas de habitantes das aldeias foram obrigados a se refugiarem em acampamentos após repetidos ataques das manadas.

Nas últimas semanas no distrito de Kandhamal, sete pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas em ataques perpetrados por uma manada de 12-13 elefantes. Mais de 2.500 pessoas que vivem em 45 vilarejos foram afetadas pelos ataques, disse o chefe do distrito Krishen Kumar.

Não é claro, contudo, por que essa manada de elefantes migrou da reserva de Lakheri num distrito vizinho. Krishen disse que o rebanho viajou cerca de 300 km até Kandhamal, e até entrou numa cidade do distrito. Especialistas em animais selvagens estão acampados no local dos ataques tentando descobrir por que os elefantes saíram de sua reserva. Os moradores das aldeias insistem em que os elefantes atacam em manada, causando pesadas destruições.

Crescendo em ousadia, os elefantes invadiram outras casas de não-cristãos, demolindo os jardins, recordando as casas dos perseguidores, e deixando intocados os lares cristãos. Estes estranhos ataques se espalharam, e de acordo com um outro relatório, os elefantes já destruíram mais de 700 casas em 30 aldeias, e mataram cinco pessoas. Ninguém na região vira ou sequer imaginou o singular aparecimento de uma manada de elefantes selvagens como essa. Os elefantes não são normais, eles parecem estar cumprindo uma missão.

Pelo geral, os elefantes menores entram os primeiros nas aldeias, como se estivessem fazendo um recenseamento da comunidade. Depois voltam para a manada, e logo aparecem os elefantes maiores que fazem o serviço.

Um missionário da Índia, afirmou: “Nós achamos que isto pode ter algo a ver com a vingança do sangue dos mártires. De fato, o temor de Deus desceu sobre o povo local, que chama esses elefantes de “elefantes cristãos”.
O governo fornece pouca ajuda e os moradores montaram bloqueios nas estradas. “Os elefantes destruíram seletivamente plantações e casas.” Mas os agentes do governo também confessam desconcerto e desamparo. Não há um ambiente permanente para elefantes em Sudargarh. Eles vêm de Bihar, Chhattisgarh e Jharkhand, onde seus habitats encolheram. Mas não está claro como e por que esses elefantes atingiram Orissa.

Fonte:
Arquidiocese de Colombo - Sri Lanka.
http://www.archdioceseofcolombo.com/news.php?id=851

domingo, 20 de dezembro de 2009

Dawkins Por Dawkins

Este vídeo é trecho de um documentário maior a respeito de profecias bíblicas. Selecionei esta parte por acha-la bastante esclarecedora.

Se desejar conhecer o documentário na íntegra, acesse o link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=4XpMqlwS5Zw

ou:

http://spirittvonline.blogspot.com/

domingo, 13 de dezembro de 2009

A Inevitabilidade Das Escolhas

"Willian Blake escreveu o livro "Matrimônio do Céu e do Inferno". Se escrevi sobre a separação dos dois, não é porque me julgue um concorrente digno de tão grande gênio, nem mesmo porque me sinta sabedor absoluto do que Blake pretendia. No entanto, num sentido ou noutro, a tentativa de fazer esse casamento é constante. Essa tentativa baseia-se na crença de que a realidade jamais se apresenta com "issos ou aquilos" plenamente inevitáveis, mas que, garantidas a capacidade e a paciência e (acima de tudo) tempo suficiente, sempre se dá um jeito de abraçar ambas as alternativas. O mero desenvolvimento, ajuste ou refinamento, transformará, de algum modo, o mal em bem, sem sermos chamados para uma recusa final e total de qualquer coisa que gostaríamos de reter. Essa crença, para mim, é um erro desastroso. Não podemos levar todas as bagagens conosco em uma viagem, e é possível que até mesmo a nossa mão ou o nosso olho direito estejam entre as coisas que tenhamos de deixar para trás. Não fazemos parte de um mundo onde todos os caminhos são raios de um mesmo círculo, e onde todos eles, se percorridos por um tempo suficiente, gradualmente se vão aproximando até que se encontrem no centro; ao contrário, vivemos num mundo em que toda estrada, depois de alguns quilômetros, divide-se em duas, e cada uma dessas em mais duas, e a cada bifurcação você é obrigado a tomar uma decisão. Mesmo em seu aspecto biológico, a vida não é como um rio; ela é mais como um árvore. Não se move na direção da unidade, mas na direção oposta, e as criaturas separam-se cada vez mais umas das outras, à medida que se desenvolvem em perfeição. O bem, à medida que se aprimora, torna-se cada vez mais diferente, não somente do mal, mas também de outro bem.

Eu não creio que todos os que escolhem caminhos errados perecem; mas seu resgate consiste em serem colocados de volta no caminho certo. Uma soma errada poder ser corrigida: mas apenas fazendo o caminho de volta até encontrar o erro e continuando a partir deste ponto, nunca simplesmente prosseguindo. O mal pode ser desfeito, mas não pode "desenvolver-se" em bem. O tempo não cura. O encanto deve ser desfeito pouco a pouco, "com palavras murmuradas de trás para frente com o poder de cindir", ou então não será desfeito. Ainda será uma coisa ou outra. Se insistirmo em manter o Inferno ( ou mesmo a Terra), não veremos o Céu; se aceitarmos o Céu, não consequiremos reter nem mesmo a menor e mais ínfima lembrança do Inferno. Acredito que qualquer homem que alcançar o Céu, descobrirá que aquilo que renunciou (mesmo se tiver arrancado seu olho direito) não foi perdido; que a essência do que realmente estava buscando, mesmo seu desejo mais corrompido, estará alí, muito além de suas expectativas, esperando por ele nos "Lugares Altos". Nesse sentido, será verdade para aqueles que completarem a jornada (e para ninguém mais) que o bem é tudo e o Céu está em toda parte. Todavia nós, desta lado da estrada, não devemos antecipar esta visão retrospectiva; se o fizermos, é provavel que sejamos enredados pela falsa e desastrosa idéia de que tudo é bom e de que qualquer lugar é Céu.

Mas e a Terra? - você perguntará. Imagino que, no fim, ninguém irá considera-la um lugar muito diferente. Também acredito que, se a Terra for escolhida em vez do Céu, acabará tendo sido, todo o tempo, apenas uma região do Inferno; mas, se ela estiver subordinada ao Céu, terá sido desde o início uma parte do próprio Céu."

C. S. Lewis - O Grande Abismo, pags. 15-17. Editora Vida, 2008.