sábado, 25 de julho de 2009

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Brasil: Guerra Urbana - 1 Milhão De Mortos Em 30 Anos


"Estimativas sobre a base de dados do Ministério da Saúde - a partir dos atestados de óbitos - permitem afirmar que mais de um milhão de brasileiros foram assassinados desde 1979 no País. Em tempo: nos 11 anos da guerra encerrada em 1975, os EUA e seus aliados perderam 54 mil soldados - entre as estimadas 1 milhão a 1,5 milhão de vítimas no Vietnã.

Em três décadas de sua guerra nas ruas, o Brasil perdeu um milhão de homens e mulheres, quase sempre jovens. Para perder algo como 2 milhões de vidas em Angola, matou-se por quase quatro décadas, 38 anos, numa das mais ferozes guerras que o mundo já viu.

No Brasil, em 2007 e 2008, a média anual de homicídios girou em torno de 47 mil. De 1996 a 2006, ocorreram 505.945 mil assassinatos. Só em 2006, mais de 49 mil casos.

Outra radiografia, desta vez do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com uma metodologia diferente: dados da "Síntese de Indicadores do Sociais", de 2004, apontam 598.367 assassinatos entre 1980 e 2000. No mesmo período, o Brasil registrou mais de 2 milhões de mortes por causas externas e, a maioria delas, 82%, foram de homens.

Se nos anos 80 os acidentes de trânsito eram a principal causa externa dos óbitos masculinos, na década de 90, os homicídios assumiram a liderança. Mudou o perfil da mortalidade no país. Em vinte anos, o índice de mortalidade por homicídio cresceu 130%.

Em 2004, a partir da política de desarmamento nacional e da adoção de políticas públicas, os números começam a ser freados. As estatísticas dos homicídios caíram para 48.374, a primeira queda no ritmo de crescimento desde 1990.

Vale lembrar que, desde então, a proibição de porte de armas de fogo sem registro oficial passou a vigorar no Brasil. Em 2005, 59% dos brasileiros, em referendo, apoiaram o comércio de armas de fogo e munição no Brasil.

Outras medidas, como a restrição do horário de funcionamento de bares, a criação de equipamentos sociais e a capacitação das polícias estaduais - apesar dos excessos ainda registrados - também influenciaram na redução.

A tendência de queda nos homicídios continuou em 2005 e 2006 em todo o país - 47.578 e 46.660, respectivamente. A redução não foi suficiente para retirar o Brasil do grupo de países que estão acima da média mundial de assassinatos.

De acordo com o último relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre Execuções Arbitrárias, Sumárias ou Extrajudiciais, divulgado em 2008, o Brasil tem mais do que o dobro da taxa média de homicídios no mundo.

O país chega a 25 homicídios por 100 mil habitantes - dados referentes a 2006 - contra a média de 8,8 no mundo - dados de 2000, o último cálculo oficial da Organização Muncial de Saúde. A comparação não leva em conta as mortes em guerras.

Em 2006, a cidade de São Paulo ainda mantinha em números absolutos a liderança por mortes violentas, seguida pelo Rio de Janeiro. Recife, porém, era a capital com o maior índice de violência proporcional - 90,5 homicídios por 100 mil habitantes.

Agora, logo no início de 2009, São Paulo comemora: pelo nono ano consecutivo, o número de assassinatos caiu. Em 2008, 66% assassinatos a menos em São Paulo.

Em 2007, o bairro de Alto de Pinheiros, classes A e B de São Paulo, registrou 301 assassinatos. Mesmo ano, mesma cidade, outra realidade: 1.408 pessoas foram mortas em Brasilândia, na periferia paulistana. Com 3 mil assassinatos em 2008, Recife segue sem políticas públicas eficientes; foi chamada de "capital brasileira dos assassinatos" pelo jornal britânico The Independent."

Fonte: Site Terra

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3818596-EI6578,00-Brasil+uma+guerra+urbana.html

terça-feira, 7 de julho de 2009

Os Sete Encontros De Jesus


PRIMEIRO: Com Nicodemos e seu racionalismo ( João 3).
Pessoas que são religiosas, mas não espirituais; Dizem crer em Deus, mas não conseguem viver a vida de Deus; quando desafiadas a crer no invisível, racionalizam, inventam desculpas, mas não se lançam na fé; não assumem publicamente um compromisso com Deus; tentam conquistar o favor de Deus com boas obras e discursos adequados.
A solução: nascer de novo, reconhecer a necessidade de receber uma natureza espiritual, sem a qual nada acontece. Somente quem nasceu de novo, consegue visualizar e acessar o reino de Deus.

SEGUNDO: Com a mulher samaritana e sua rejeição ( João 4).
Pessoas profundamente roubadas, cujas necessidades nunca foram atendidas; gastam a vida buscando um preenchimento, um sentimento de realização; os relacionamentos familiares foram problemáticos e doentios, gerando uma personalidade fraturada e um caráter deficiente em várias áreas; tentam preencher estes vazios, com relacionamentos tão doentes quantos elas próprias;
A solução: crer que Jesus é a provisão para qualquer carência humana! Somente Ele pode prover o que alma necessita para ser feliz. Beber da água viva é beber de Jesus mesmo, é apropriar-se da vida de Deus. É terminar com as situações que trazem secura em nossas vidas.

TERCEIRO: Com o oficial do rei e sua incredulidade (João 5).
Pessoas cheias de medo, de incertezas, que esperam que Deus as atenda, mas à sua própria maneira. Geralmente, só ficam satisfeitas quando vêem. Tem uma grande dificuldade em simplesmente crer, a despeito das circunstâncias em redor. Querem um reforço para a fé, um sinal, uma maravilha, algo que lhes permita sair da incredulidade. Mas nunca crêem realmente.
A solução: simplesmente obedecer ao comando de Deus. Ainda que demore, ainda que haja uma longa caminhada pela frente, continuar crendo.

QUARTO: Com o paralítico e sua culpa ( João 5).
Pessoas extremamente infelizes e frustradas. A culpa as paralisou de tal modo, que não conseguem avançar na direção da solução de seus problemas. Estão sempre em uma fila que não anda. A culpa é um tormento constante, que prende estas pessoas em um passado desagradável e que não as deixa sonhar com um futuro.
A solução: aceitar o fato de que Jesus não está interessado no passado. Mas no presente: Levanta-te! é a ordem que Ele dá a todos o que padecem de algum sentimento de culpa e condenação. O perdão de Jesus, cobre qualquer passado destruído, e prepara a pessoa para um futuro vitorioso.

QUINTO: Com a mulher adúltera e sua vergonha (João 8).
Pessoas presas em comportamentos condenáveis. Não tem orgulho do que fazem, mas não conseguem parar de fazer. Uma terrível escravidão mental e emocional. Estão sempre temerosas de serem descobertas, sempre temendo que algo terrivelmente ruim as atinja por causa do que praticam às escondidas. Vivem uma permanente vergonha.
A solução: aceitar o perdão incondicional de Jesus e apropriar-se de Sua palavra: "não peques mais!". Esta declaração não é um conselho, mas é uma ordem. E se é uma ordem, há poder nesta palavra.

SEXTO: Com os acusadores da mulher adultera e suas hipocrisias ( João 8).
Pessoas que, para encobrirem suas próprias misérias, apontam as dos outros. São rápidas para julgar e condenar. Tem um padrão moral muito elevado, mas não o seguem, adotando uma vida dupla. Estão sempre procurando alguém para criticar. São manipuladores e gostam de se esconder atrás de regras e costumes.
A solução: deixar-se ser confrontado por Jesus e não fugir como os fariseus fizeram. Se Deus apontar o pecado, procurar o arrependimento e a libertação.

SÉTIMO: Com o cego de nascença e sua maldição ( João 9).
Pessoas que crêem ter nascido com um destino terrível para cumprir. Não se vêem dignas de nada a não ser de sofrimento. Acomodaram-se na explicação de que estão purgando faltas de seus antepassados e que as limitações que enfrentam não podem ser mudadas. É uma fatalidade! Simplesmente vão repetir a trajetória infeliz de seus pais.
A solução: crer que Deus quer manifestar a glória dEle nas limitações impostas pela vida. Crer que Jesus está vendo tudo, ainda que não se veja nada. Crer que Jesus tem exatamente o que falta para fazer da vida uma experiência feliz.

sábado, 4 de julho de 2009

Carta De Cristo À Igreja Brasileira


“Aos anjos da igreja do Brasil escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, dos quais tu não podes te esconder.[1]

Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, mas estás morto. Te gabas de ser protagonista de um grande avivamento, mas não sabes que estás moribundo. Teu avivamento artificial e sensacionalista não me comove, nem tampouco produz transformação na sociedade onde estás inserido.[2]

Conheço as tuas obras, as tuas estratégias, o teu marketing, e mesmo que te aches quente, na verdade não és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Tua mornidão e apatia já me causam náuseas. Estou a ponto de te vomitar.[3]

Tu te achas rico, por causa de tuas suntuosas catedrais, como se Eu me impressionasse com sua exuberância; te esqueceste que Eu não habito em templos feitos por mãos? [4]

Tu dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta. Mas não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.[5]

Tua riqueza é fruto de extorsão, de manobras políticas, de sacrifícios dos mais pobres, que caem em suas teias por desconhecerem a minha Palavra. Esqueceste que não quero sacrifícios, e sim misericórdia?[6]

Começaste bem, mas te corrompeste. Deixaste de ser igreja, para ser empresa. Deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caíste! Arrepende-te, e pratica as primeiras obras. Se não te arrependeres, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, tirarei o teu alvará, e passarás a trabalhar na escuridão e na clandestinidade espiritual.[7]

Tenho contra ti que toleras o espírito do consumismo, e ainda o estimulas com suas correntes de prosperidade. Tenho lhe dado tempo para que te arrependas, mas tu não queres te arrepender.[8]

Tu não te pareces comigo, mas com o mundo. As mãos que tu tens estendido ao Pai em louvor, não têm sido estendidas ao próximo em Amor. Em vez de buscar me conhecer mais, tu preferes conhecer as profundezas de Satanás,[9] ignorando que Eu mesmo o despojei através de minha Cruz. Mas tendes no Brasil algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes, nem a sua consciência.[10]

Estas não se venderam aos modismos doutrinários, mas permanecem fiéis, retendo o que receberam. A estas digo: Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. [11]

Sei que habitas no meio a idolatria, superstições, feitiçarias, contudo, reténs o meu nome, e não negaste a minha fé[12].

O que tendes, retende-o até que eu venha. Ao que vencer, e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com Cetro de ferro as regerá, quebrando-as como são quebrados os vasos de oleiro; assim como também recebi autoridade de meu Pai.[13]

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à igreja brasileira. [14]

[1] Apocalipse 2:18
[2] Apocalipse 3:1
[3] Apocalipse 3:15-16
[4] Atos 7:48
[5] Apocalipse 3:17
[6] Oséias 6:6
[7] Apocalipse 2:4-5
[8] Apocalipse 2:20-21
[9] Apocalipse 2:24; Colossenses 2:15
[10] Apocalipse 3:4
[11] Apocalipse 3:11
[12] Apocalipse 2:13
[13] Apocalipse 2:25-27
[14] Apocalipse 2:29
Fonte: hermesfernandes.blogspot.com