sábado, 13 de fevereiro de 2010

Uma Fascinante Viagem Pelo Universo Conhecido

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=17jymDnOW6U

Avatar E A Vindoura Religião Mundial Única

O filme Avatar, de James Cameron, é um fascinante e arrebatador sucesso nos cinemas. Seus efeitos especiais são tão tremendos que transportam a audiência vividamente para um outro mundo, no qual adorar uma árvore e ter comunhão com espíritos não são apenas aceitáveis, mas atraentes. Avataré também marcadamente panteísta e essencialmente o evangelho segundo James Cameron. Esse tema panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é apresentado claramente pelos heróis e heroínas do filme: todos adoram Eywa, a deusa “Mãe de Tudo”, que é descrita como “uma rede de energia” que “flui através de todas as coisas viventes”.


Sobretudo, o filme é repleto de mágica ritualística, comunhão com espíritos, xamanismo, e descarada idolatria, de forma que condiciona os espectadores a acreditarem nessas mentiras do ocultismo pagão. Além disso, a platéia é levada a simpatizar com o Avatar e termina torcendo por ele quando é iniciado nos rituais pagãos. No final, até mesmo a cientista-chefe torna-se pagã, proclamando que está “com Eywa, ela é real” e que ficará com Eywa após sua morte.


Enquanto a representação fictícia de James Cameron a respeito da religião da natureza presta-se muito bem à mentira da Nova Era de que as religiões dos nativos americanos [indígenas] eram favoráveis à vida e inofensivas, a representação dos sacerdotes maias em Apocalypto (de Mel Gibson), devedores de divindades sedentas por sangue, que exigiam o sangue de suas vítimas sacrificiais, estava muito mais perto da verdade. A maneira adocicada e romântica com que James Cameron mostra os selvagens e os antigos cultos à natureza em Avatar é oposta aos fatos encontrados em antigos códices e achados arqueológicos: estes revelam que os astecas, os maias e os incas estavam todos envolvidos em sacrifícios humanos em massa, inclusive tomando a vida de criancinhas inocentes para apaziguar seus deuses demoníacos.


Conhecendo o histórico das obras de James Cameron em atacar o cristianismo, e especialmente a ressurreição de Cristo no documentário absolutamente desacreditadoThe Lost Tomb of Jesus[exibido no Brasil como “O Sepulcro Esquecido de Jesus” e lançado em DVD como “O Sepulcro Secreto de Jesus”], não deveria nos surpreender que ele escrevesse e dirigisse uma propaganda de 300 milhões de dólares para promover o culto à natureza e aos espíritos.


Claramente, Hollywood tem tido uma influência persistente em arrancar os EUA [e o Ocidente] de suas raízes cristãs conservadoras e levá-los a crenças e práticas do ocultismo da Nova Era. O panteísmo atrai a turma de Hollywood porque ensina que todos somos Deus e que não precisamos nos preocupar em sermos obedientes ou em prestarmos conta diante de um Deus pessoal que criou o Universo. Entretanto, não são apenas os diretores [de cinema] que rejeitam a Cristo que estão buscando fazer com que o mundo abrace a adoração à Terra sob a máscara de sua imaginária Deusa-Mãe Terra; é também o próprio líder do movimento do aquecimento global, Al Gore.


Em seu livro Earth in the Balance, Gore sugere que voltemos à adoração da natureza e eleva várias seitas de adoradores da natureza e religiões dos nativos americanos ao status de modelo para nós:


Essa perspectiva religiosa pan** poderá mostrar-se especialmente importante no que se refere à nossa responsabilidade pela terra como civilização global. (...) As religiões dos nativos americanos, por exemplo, oferecem um rico conjunto de idéias sobre nosso relacionamento com a terra. (...) Todas as coisas estão interligadas como o sangue que nos une a todos.[1]


Buscando uma síntese da Nova Era que combine várias tradições do ocultismo, Gore cita e favorece o ensinamento hinduísta, dizendo: “A Terra é nossa mãe, e nós todos somos seus filhos”.[2] Incrivelmente, mais adiante Gore afirma que deveríamos buscar novas revelações a partir dessa adoração da deusa do passado e culpa o cristianismo pela quase total eliminação da mesma:


O sentido espiritual de nosso lugar na natureza... pode ser traçado de volta às origens da civilização humana. Um crescente número de antropólogos e de arqueomitólogos... argumenta que a ideologia da crença prevalecente na Europa pré-histórica e em grande parte do mundo estava baseada na adoração de uma única deusa da terra, que se supunha ser a fonte de toda a vida e irradiadora de harmonia em meio a todas as coisas viventes. (...) O último vestígio de culto organizado à deusa foi eliminado pelo cristianismo. (...) Parece óbvio que um melhor entendimento de uma herança religiosa que precede a nossa própria por tantos milhares de anos poderia nos oferecer novas revelações.[3]


Gore prossegue declarando que precisamos encontrar uma nova religião baseada na natureza e cita Teilhard de Chardin, o teólogo da Nova Era, em apoio à “nova fé” do futuro:


Esse ponto foi sustentado pelo teólogo católico Teilhard de Chardin, quando ele disse: “O destino da humanidade, assim como o da religião, depende do surgimento de uma nova fé no futuro”. Munidos de tal fé, poderemos achar possível ressantificar a terra.[4]


Com os diretores de vanguarda de Hollywood e as figuras políticas de Washington na liderança, os EUA [e o Ocidente] estão rapidamente voltando ao paganismo que envolveu o mundo em trevas espirituais durante milênios. Que Deus nos ajude a prestar mais atenção à admoestação do apóstolo Paulo, encontrada nas Sagradas Escrituras. Ele nos ensinou que a adoração à natureza nos tempos da Antigüidade era resultado do afastamento da adoração ao único e verdadeiro Deus que, para começar, foi quem criou a natureza:


Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém” (Rm 1.21-25).


Joe Schimmel.


Fonte: www.goodfight.org


www.chamada.com.br

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"Sereis Como Deuses..."


Sereis como deuses...

(a promessa do Presidente Lula no seu Programa Nacional de Direitos Humanos)
Adão e Eva podiam comer de todas as árvores do jardim. A única proibição era que eles decidissem por si mesmos o que é bem e o que é mal (Gn 2,16-17).
A serpente enganou o primeiro casal dizendo que a felicidade deles estaria em desobedecer a Deus. Comendo do fruto proibido, eles estariam agindo “como deuses, versados no bem e no mal” (Gn 3,5). Ser livre para satisfazer os próprios caprichos, sem se importar com as leis que o Criador inscreveu na natureza: eis a libertação do homem!
Todos nós conhecemos as tristes consequências dessa rebelião contra Deus, dessa reivindicação de uma falsa autonomia diante do Criador.
* * *
No dia 21 de dezembro de 2009, às vésperas da Solenidade do Natal do Senhor, o presidente Lula presenteou os brasileiros com o Decreto 7037/2009[1][1], que aprovou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Ao povo foi oferecido o direito de agir ignorando a Deus e não se importando com as leis naturais.
“Não matarás” (Ex 20,13)
Segundo Lula, seremos felizes não se respeitarmos a vida, mas se tivermos o direito de matar. Por isso o governo pretende “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” (Eixo orientador IV, diretriz 9, objetivo estratégico III ação programática g).
Usando a inverdade de que existem casos em que o aborto é “legal” no Brasil, o Estado já vem financiando sua prática em nossos hospitais. É desejo do governo “implementar mecanismos de monitoramento dos serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado (sic), garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso” (Eixo Orientador IV, diretriz 17, objetivo estratégico II, ação programática g).
“Homem e mulher os criou” (Gn 1,27)
Segundo Lula, a complementaridade natural dos sexos não precisa ser respeitada. Essa lei, segundo a qual somente um homem e uma mulher podem casar-se entre si, é apelidada de “heteronormatividade”. O governo se propõe “desconstruir” essa regra, reconhecendo novas formas de família. Pretende “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares (sic) constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade (sic)” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática d). Pretende ainda “apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo” e “promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos” (Idem, ações programáticas b, c).
Tão grande é a autonomia proposta pelo governo, que ninguém deve ser obrigado sequer a aceitar o próprio sexo. Quem estiver insatisfeito, pode ir ao SUS a fim de fazer uma cirurgia “transexualizadora”. O decreto promete “garantir o acompanhamento multiprofissional a pessoas transexuais que fazem parte do processo transexualizador no Sistema Único de Saúde e de suas famílias” (Eixo orientador III, diretriz 7, objetivo estratégico IV, ação programática p).
“Não cometerás adultério” (Ex 20,14)
Em matéria sexual, o governo oferece a felicidade através da liberdade. Todos devem ter direito à “livre orientação sexual” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V). Não deve haver liberdade, porém, para se opor ao homossexualismo. Essa conduta, apelidada de “homofobia”, deve ser combatida pelo Estado. Para isso, o governo pretende “fomentar a criação de redes de proteção dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), principalmente a partir do apoio à implementação de Centros de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia (sic) e de núcleos de pesquisa e promoção da cidadania daquele segmento em universidades públicas” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática g).
A prostituição não deve ser combatida, mas reconhecida como uma profissão. Segundo o governo, é preciso “garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da regulamentação de sua profissão” (Eixo Orientador III, diretriz 7, objetivo estratégico VI, ação programática n). Pretende-se ainda quebrar a imagem negativa das mulheres prostitutas: “realizar campanhas e ações educativas para desconstruir os estereótipos relativos às profissionais do sexo” (Eixo orientador III, diretriz 9, objetivo estratégico III, ação programática h).
“Não roubarás” (Ex 20,15)
Um dos grandes entraves do governo petista em seu apoio às invasões de terra é a ação de reintegração de posse. Por esse meio processual, o proprietário tem restituído o direito à posse de que havia sido privado pelo invasor. O decreto do presidente Lula dá a entender que se pretende dificultar o cumprimento dessas ordens judiciais: “propor projeto de lei voltado a regulamentar o cumprimento de mandados de reintegração de posse ou correlatos, garantindo a observância do respeito aos Direitos Humanos” (Eixo orientador IV, diretriz 17, objetivo estratégico VI, ação programática b). De fato, se invadir propriedade privada é um direito humano, é lógico que o governo queira mudar a lei para garantir o exercício desse direito.
“Amarás o Senhor teu Deus” (Dt 6,4)
Se, conforme pensa o governo, Deus é inimigo do homem por cercear sua liberdade, é necessário expulsar a Deus. Por isso o decreto prevê “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico VI ,ação programática c). A preocupação de Lula é compreensível: a presença de um crucifixo nos prédios dos Ministérios, do Congresso Nacional e dos Tribunais é incômoda para os que pretendem condenar inocentes à morte.
* * *
Como ocorreu no jardim do Éden, as promessas de Lula são ilusórias. O convite à liberdade esconde uma dura escravidão.
Se, por exemplo, são direitos humanos o aborto, o homossexualismo e a prostituição, o governo pretende punir os que ousarem falar contra esses “direitos”. O decreto prevê diversas penalidades para os meios de comunicação social que contrariarem sua ideologia: “propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para sua outorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão da programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas” (Eixo Orientador V, diretriz 22, objetivo estratégico I, ação programática a).
Como se vê, estamos às portas de uma ditadura.
Quem assinou o decreto?
O decreto 7037/2009 traz a assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seus ministros. Entre eles figura Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência da República. Conclusão de tudo isso: um cristão não pode votar no Partido dos Trabalhadores.

Anápolis, 11 de fevereiro de 2010
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis