"Esta é a última parte da micro-série sobre O verdadeiro apostolado. Para fixar bem a mensagem, este artigo tem algumas declarações dos auto-entitulados apóstolos brasileiros, demonstrando a gritante distância entre estes senhores e os verdadeiros apóstolos.
Grudem (Teologia Sistemática, p. 293) utiliza 2Co 12,12 para lembrar os sinais de um apóstolo:
Revista Enfoque sobre os apóstolos brasileiros (2006).
Reportagem do Genizah sobre Estevam Hernandes (2010).
Revista Época em reportagem sobre a IMPD (2010).
"Então não questione o EU SOU na sua vida, não questione a identidade do seu líder , e não questione a sua identidade de nova criatura em Cristo”, finalizou o Ap. Renê Terra Nova.
Rene Terra Nova em seu blog (2009)
Revista Época sobre os Hernandes (2007).
Fonte: Nani e a Teologia
Grudem (Teologia Sistemática, p. 293) utiliza 2Co 12,12 para lembrar os sinais de um apóstolo:
Não precisamos adivinhar quais são esses sinais, pois noutra passagem de 2 Coríntios Paulo nos diz que o distinguia como verdadeiro apóstolo:[...]
- poder espiritual no conflito contra o mal
- zeloso cuidado pelo bem-estar das igrejas
- verdadeiro conhecimento de Jesus e dos desígnios do seu evangelho
- auto-sustento (desprendimento)
- não tirar vantagem das igrejas; não atingir as pessoas fisicamente
- sofrimentos e dificuldades suportadas por Cristo
- ser arrebatado ao céu
- contentamento e fé para suportar o espinho na carne
- extrair força da fraqueza
Importa notar que nessa lista Paulo não arrola milagres para provar a legitimidade do seu apostolado. De fato, a maior parte das coisas que ele menciona não o distinguiria de outros cristãos verdadeiros. Mas essas coisas realmente o distinguem dos servos de Satanás, os falsos apóstolos que não são em absoluto cristãos: suas vidas não são marcadas pela humildade, mas pelo orgulho; não pelo desprendimento, mas pelo egoísmo; não pela generosidade, mas pela ganância; não por buscar o benefício dos outros, mas por tirar sua força natural; não por suportar o sofrimento e as dificuldades, mas por buscar o próprio conforto e bem-estar.
Os sinais dos apóstolos brasileiros...
não pela humildade, mas pelo orgulho
Na convenção internacional da qual faz parte, ele [Miguel Ângelo] tem a incumbência de ser o apóstolo para as igrejas de língua portuguesa. “Sou a voz de Deus em português para o mundo. Tenho coberto com o manto apostólico diversos ministérios pastorais na África e em outros continentes”, afirma, esbanjando convicção.não pela humildade, mas pelo orgulho
Revista Enfoque sobre os apóstolos brasileiros (2006).
não pelo desprendimento, mas pelo egoísmo
Subiu ainda mais o tom quando o assunto foi o tema “Pai Espiritual”. Estevam expressou seu enorme descontentamento com as discussões internas diante da adoção / orientação acerca desta nova forma dos membros se dirigirem a sua ilustre pessoa.[...] e encerrou a questão: “… eu tenho direito, em vocês, para ser chamado de pai, pois a Palavra foi ministrada a vocês por mim, o apóstolo…”.Reportagem do Genizah sobre Estevam Hernandes (2010).
não pela generosidade, mas pela ganância
Apesar do perfil pobre do público, os pregadores não hesitam em estabelecer valores altos para as contribuições. Valdemiro já pediu até 30% da renda do fiel, o que foi batizado de “trízimo” : “Você vai dizer para Deus o seguinte: ‘Senhor, 70% de tudo o que o Senhor me der neste mês é meu. E 30% são da sua obra’”, disse. Depois, associou o “30” à “Santíssima Trindade”. Revista Época em reportagem sobre a IMPD (2010).
não por buscar o benefício dos outros, mas por tirar sua força natural
“Herodes questionou a identidade de Jesus e foi comido por bichos. João Batista questionou a identidade de seu líder Jesus e por isso perdeu a cabeça. Todo aquele que duvida da identidade do líder perde a legitimidade e o legado da liderança de Jesus”, disse o Apóstolo. [...]"Então não questione o EU SOU na sua vida, não questione a identidade do seu líder , e não questione a sua identidade de nova criatura em Cristo”, finalizou o Ap. Renê Terra Nova.
Rene Terra Nova em seu blog (2009)
não por suportar o sofrimento e as dificuldades, mas por buscar o próprio conforto e bem-estar
“Eles costumavam gastar mensalmente entre R$ 500 mil e R$ 600 mil só com despesas pessoais”, diz o promotor Marcelo Mendroni. Eram freqüentadores de restaurantes como Fogo de Chão e Rubaiyat e clientes de lojas de grife como a Ermenegildo Zegna, do Shopping Iguatemi, e a megabutique Daslu.Revista Época sobre os Hernandes (2007).
Fonte: Nani e a Teologia
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