quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

OS ERROS DA "BOA MORTE".

O dicionário define eutanásia como "conjunto de métodos e ou procedimentos que buscam conceder uma morte indolor a qualquer paciente portador de uma doença terminal, dolorosa e incurável. A palavra propriamente é formada pela junção de duas palavras gregas - "eu"(bom) e "tánatos" (significando morte, em seu sentido mais amplo): "boa morte", portanto.
Do ponto de vista bíblico, porém, os simpatizantes desta pratica, que é permitida na Holanda desde abril de 2002 e que foi permitida temporariamente no Território do Norte (Austrália), incorrem em pelo menos três erros:
1.Erram ao supor que a vida humana resume-se ao corpo, ou seja: ao terminar-se o sofrimento físico, cessa todo sofrimento.
A Bíblia contém abundante testemunho de que a vida humana é mais que o mero corpo físico. O Homem é antes de tudo um ser psíquico, com uma alma, que sobrevive à morte biológica. Não há, de parte da ciência, qualquer evidência que permita aos médicos, ou qualquer outro cientista, atestar que a morte física encerra toda forma de dor. Gn.35:16-19;Ex.3:13-15; II Sm.12:13-23; Lc.16:20-31; II Co.5:6-8; Fp.1:23; Ap.14:13.

2.Erram ao supor que o Homem tem direitos totais sobre sua própria vida e que pode dispor dela ao seu próprio alvitre.
Nenhum de nós tem controle completo sobre as circunstâncias da vida. Chegamos e partimos deste mundo em completa dependência de outros. Isto ilustra o fato de que nossa vida não nos pertence, no sentido de ser uma propriedade particular. A vida de todos os seres pertence ao Criador, e é Ele que dispõe delas soberanamente. É uma verdade desagradável para muitos ouvidos, mais ainda sim, uma verdade! A eutanásia é uma forma afrontosa de rejeitar esta soberania. Gn.2:7; Sl.16:10; Ez.18:4; Mc.8:36-37; Rm.14:12; Gl.6:5; Hb.13:17.

3.Erram ao supor que a ciência (a medicina em particular) tem a última palavra sobre a condição de um paciente, podendo declara-lo terminal.
Esta colocação é uma expansão da anterior. Depois que Deus é tirado de cena, resta apenas a limitada e incerta sabedoria humana. A declaração de uma condição como terminal, fecha completamente a porta a qualquer manifestação extra-ordinária e sobre-natural (os hífens são propositais), pois o "doutor disse!". Quando um médico diz "não há mais nada a fazer.", ele comete um ato de extrema crueldade, pois afirma que todas as possibilidades se esgotaram, o que não é verdade! O que ele realmente deveria dizer é "a ciência humana chegou ao seu limite", e depois, educada e eticamente, encorajar os familiares a buscar ajuda espiritual.

Mas tudo isto são apenas os frutos de uma sociedade materialista e atéia e na realidade a eutanásia nem é o verdadeiro problema, mas apenas o primeiro passo de uma caminhada rumo a uma sociedade "eugênica" (boa semente, em grego). Hitler tentou isto durante o regime nazista, quando expurgou a raça ariana (alemães), das misturas que a enfrequeciam (judeus, ciganos e outras minorias). A implantação da eutanásia é apenas parte de um amplo programa de engenharia social, que visa tornar aceitável a longo prazo, perante a opinião pública a futura eliminação de indivíduos "inúteis": excepcionais, deficientes, velhos, portadores de enfermidades congenitas, etc. E curiosamente a medicina, atravéz da genética, já está apta a determinar quais doenças hereditárias um feto herdou de seus pais. Para tanto, a eutanásia tem que ser tornada aceitável, como seu "irmão gêmeo", o aborto, já quase é.

Nada neste mundo é neutro! Absolutamente nada!

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