segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Teologia E Adoração

“Visto que as três Pessoas da Trindade exaurem o conceito de ser e de consciência (porque não há menos ou mais de Deus em cada Pessoa do que em outra), Deus desfrutou um perfeito amor e comunicação dentro do seu próprio ser na eternidade. Isto é, antes de ter criado, Deus não precisava de alguém para amar, porque era totalmente auto-suficiente. As três Pessoas da Trindade estavam satisfeitas com o amor e a existência de cada uma das outras. Antes do que criar para satisfazer uma necessidade ou deficiência em si mesmo, Deus criou o cosmos finito a fim de expressar seus atributos para e por causa dos seres finitos.

A criação foi um ato de amor. Como criaturas, somos os recipientes deste amor gracioso que se estendeu para além do ser de Deus. Novamente, podemos perceber que isto foi um ato unicamente da vontade de Deus, não em razão de uma necessidade interna residindo em seu ser. Em outras palavras, Deus é supremamente um ser livre. Livre aqui não significa uma liberdade caprichosa do acaso, que não é causada, mas uma vontade livre para agir criativamente em harmonia com todos os outros atributos de Deus. O livre-arbítrio de Deus é uma expressão do seu caráter divino. Por sua vez, isto significa que, uma vez conhecendo algo de seus atributos, tal Deus pode ser confiável. Podemos ter fé em Deus porque ele é fidedigno – seus atributos são racionalmente coerentes.

Para os cristãos, a glorificação de Deus, tanto na meditação pessoal (ou estudo) como na adoração comunitária, requer que tenhamos um entendimento correto dos atributos de Deus. Essa é a razão pela qual uma teologia correta será encontrada por detrás de uma adoração sadia. De fato, a elaboração de uma teologia correta, ou uma teoria correta, uma “contemplação” correta de Deus, é o pré-requisito para que o corpo de Cristo adore a Deus adequadamente. De outra forma, a palavra de Deus tende a ser o nome de um ídolo que construímos e não se refere ao Jeová da Bíblia. Tal como E.H.Bickersteth percebeu, ao observar o surgimento do arianismo entre os anglicanos mais liberais de seu tempo, na rejeição da doutrina da Trindade, ninguém pode adorar a Deus corretamente com o “Book of Common Player”, visto que ele apresenta um Deus trinitário e uma forma correspondente de adoração trinitária. Em seu famoso livro “Rock of Ages”, republicado mais tarde como “The Trinity”, ele mostra exatamente porque o crente-adorador dever ver Deus como triúno. Não é suficiente “crer em Deus” – a espécie de Deus em que cremos determina o tipo de adoração que prestamos.”

Extraido de:

A Soberania Banida.

Um comentário:

Anônimo disse...

voçe e um merda um nada sonbAR DE DEUS NÃO E NADA ENGRAÇADO UM NADA QUE VOÇE E UMA MERDA UM VOMITO