domingo, 26 de fevereiro de 2012

Batalha Espiritual - parte 2.

III.A Batalha É Do Senhor.

Vamos explorar mais detalhadamente qual deve ser a atitude interior de um guerreiro de Deus, porque antes de enfrentar os demônios, ele deve ter a perspectiva correta firmada em seu coração e mente. Se alguém acha que pode enfrentar Satanás na própria força e do próprio jeito é melhor dar uma outra olhada em I Samuel 17.

1.Servindo como um guerreiro (vss.14 a 20).

Daví era obediente e diligente com as ovelhas de seu pai. Quando as ovelhas corriam perigo ele não fugia da luta alegando não ser trabalho seu. E assim é com qualquer discípulo de Jesus: Ele nos chama para servi-lo nas mais diversas situações, e os momento de conflito são treinamento para conflitos maiores (Sl.18:30-39; 118:10-14).

2.Falando como um guerreiro (vss.26 e 45).

Daví agia como um guerreiro porque ele tinha a mente de um guerreiro e o coração de um guerreiro. E, deste modo, ele também falava como um guerreiro. Quando viu a situação no campo de batalha não adotou o discurso derrotista de outros soldados (Fp.3:13-14).

3.Vivendo como um guerreiro (vss.34-36).

A proximidade de Daví com Deus era tal que ele manifestava o carater do Senhor dos Exércitos. Suas experiências de livramento o ensinaram a não lamentar, nem choramingar e a não ter medo, mas avançar. Assim, o discípulo de Cristo tem que identificar totalmente com o Senhor para que a vida dEle flua e se manifeste nas circunstâncias em redor (Jo.14:12).

4.Não dependendo de recursos naturais (vss.38 e 39).

Daví não se sentiu à vontade com armadura porque tinha convicção de que não precisava dela. Que coisa espantosa! Ele não se apercebeu do absurdo natural de ir à peleja apenas com os trajes de um pastor. Tal como Daví nossa certeza da vencer deve ser tal que a ausência de qualquer recurso ou facilidade não nos roubara a alegria da vitória (I Co.1:27).

5.Entendendo que um guerreiro é antes de tudo um mordomo (vs.15 e 34).

As ovelhas que Daví cuidava não eram suas. Mas arriscou a vida por elas. A guerra contra os filisteus não era, a rigor, um problema particular seu, mas enfrentou o gigante para tirar a afronta de sobre o povo. Um dos segredos do sucesso na batalha espiritual é encara-la como um serviço para o corpo de Cristo, nunca como um assunto pessoal. Zelar pela prosperidade do ministério de outro é o caminho mais garantido para que Deus dê um próprio (I Co.4:1-2).

6.Lidando com aquilo que Deus gerou em sua própria vida (vs.40).

Daví estava habituado com a funda. Era perito nela. Sentia-se à vontade ao usa-la. Não tinha experiência com espadas, lanças e escudos, portanto não quis valer-se delas. E então, armado de uma funda e 5 pedras, aproximou-se do gigante. Assim, o discípulo de Cristo tem estar atento ao tipo de unção que recebeu dEle e aperfeiçoa-la mais e mais, pois é com ela que irá fluir sem impedimentos. Quando o Senhor salva uma pessoa, todo o histórico de vida dela passa a ser uma ferramenta à disposição do Senhor (II Co.1:5-6).

7.Resistindo à tentação de tornar a batalha algo pessoal (vss.41 a 45).

Daví não se deixou contaminar com a ofensa do gigante, mas manteve sua motivação focada no Senhor. Isto o guardou de tornar-se amargurado e independente, e lhe garantiu a vitória. De igual maneira, em muitas situações o discípulo será atacado pessoalmente, o que pode leva-lo a considerar parentes, amigos e membros da igreja como seus inimigos. Em momentos assim ele deve lembrar-se: A batalha é do Senhor! Sempre! Não importa quem esteja sendo difamado (Js.5:13-14).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Batalha Espiritual - parte 1.

I.Lutando A Guerra Certa.

Para se ser vitorioso em uma guerra é preciso:

1.Lutar do lado certo.

Lado certo significa saber com certeza quem é o inimigo. E quanto a isto a Bíblia não deixa qualquer dúvida (Ef.6:12). Identificar incorretamente contra quem se deve lutar já é caminho de derrota (Rm.7:14-25). É preciso discernimento para não lutar contra a própria carne. Jesus concedeu poder sobre as trevas aos discípulos (Lc.10:19; Ef.1:21-23), mas não sobre a natureza humana caída.

2.Lutar do jeito certo.

Sendo o conflito do cristão contra Satanás e seus demônios, tentar lutar contra a velha natureza é lutar errado, pois esta é uma obra do Espírito Santo (Gl.5:16-17). Somente Ele tem os recursos para tal confronto (I Co.2:10-11). Lutar contra a própria natureza caída além de inutil (Rm.7:20), rouba uma parcela importante da energia mental e física do cristão, e faz com que ele se torne ineficiente na batalha. O papel do discípulo é renunciar a todo desejo de dirigir a própria vida (Lc.14:33; Jo.15:4-7; At.20:24) e permitir que o Espírito Santo vá operando uma mudança de dentro para fora (Jo.14:21; Rm.12:1-2).

II.Sendo O Guerreiro Certo.

Quando se luta do lado certo e do jeito certo, a vitória na batalha espiritual está assegurada. E para ajudar o discípulo não errar, as Escrituras apresentam modelos de guerreiros, que servem de referência daquilo que se deve buscar e, principalmente, do que se deve evitar na caminhada com o Grande General. Então, que tipo de guerreiro você quer ser?

1.Golias de Gate (I Sm.17:4-7):

  • Se destacava pela altura extraordinária – aprox. 2,90 metros - isto nos fala de altivez e orgulho;

  • Usava um capacete de bronze – nos fala de uma mente separada de Deus;

  • uma couraça de escamas – escamas são camadas sobrepostas e nos falam de um carater sem integridade, sem solidez;

  • Usava caneleiras também de bronze – as pernas nos falam da harmonia que deve haver entre a Palavra e o Poder de Deus; pernas desiguais significam um andar torto. As caneleiras nos falam de um viver bloqueado, engessado, sem o fluir da Palavra nem do Poder;

  • Ele tinha um dardo de bronze entre os ombros – entre os ombros, foco da força física e nos fala de uma atitude sempre agressiva, violenta, que nunca busca a pacificação;

  • Sua lança e a ponta dela eram também muito grandes e pesadas – nos falam de brutalidade, de um guerreiro que se impunha unicamente pela força, ausência de sabedoria;

  • Diante dele ia um escudeiro – este tipo de guerreiro considera os outros apenas como servos à sua disposição, nunca um irmão ou um parceiro para o ministério.

2.Eliabe, irmão mais velho de Daví (I Sm.17:13,22,28):

  • Filho primogênito de Jessé – nos fala de uma falsa maturidade, alguém que se mede pelo tempo de religião;

  • Apenas mais um soldado em meio a milhares – nos fala da ausência de um verdadeiro chamado e capacitação para a batalha. Como Eliabe, há muitos que querem ser guerreiros mas nunca se prepararam adequadamente;

  • Arrogante para com Daví, seu irmão caçula – nos fala de imaturidade, falta de amor e do descontrole emocional, que é fatal para alguém que queira se envolver na batalha do Senhor;

  • Escondia sua incompetência com uma falsa preocupação pelos negócios do pai – como muitos, que exigem do outros o que ele mesmo nunca fez.

3.Daví, o jovem pastor (I Sm.17:15-20,30-40, 46-47,51):

  • Era obidiente para com seu pai; obedecia sem sentir-se diminuído;

  • Era zeloso das ovelha sob seus cuidados, chegando a arriscar a vida para protege-las;

  • Desenvolveu um grande amor e temor pelo Senhor;

  • Como pastor aprendeu a cuidar sinceramente dos indefesos;

  • Não se importava com o que os outros diziam a seu respeito, mantendo-se confiante em sua visão do carater de Deus, que ele conheceu em seu dia-a-dia como pastor;

  • Para a peleja preferiu continuar simples, usando as armas com as quais estava acostumado;

  • Era um jovem corajoso, resoluto e com grande sabedoria;

  • O que o motivou a entrar na guerra foi o desejo de honrar o nome de seu Deus, que estava sendo envergonhado publicamente.

Então, qual tipo de guerreiro você almeja ser?

Daví foi, no Velho Testamento, um tipo do grande guerreiro que iria ser levantado por Deus em favor do Seu povo: Jesus Cristo de Nazaré. Muitos Salmos apresentam o Filho de Deus em seu ministério de guerra (Sl.18, 24, 110). Em particular, o Salmos 22, 23 e 24 são uma narrativa profética e ordem do confronto final de Jesus com as forças das trevas e de como Ele as venceu completamente. Partes do livro de Isaías também O apresentam como um grande guerreiro (Is.59:16-21; 63:1-6).

Assim quando Paulo, no Novo Testamento, apresenta doutrinariamente o fato da vitória absoluta de Cristo, ele na realidade está apenas explicando e expandindo algo que já estava estabelecido séculos antes da encarnação do Filho de Deus e que foi confirmado com Sua exclamação “Está consumado!” (Jo.19:30).

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Nova Ministra Compara Gravidez Às Doenças

A nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, afirmou nesta terça-feira (7) que o aborto no Brasil deve ser visto como uma "questão de saúde pública" e que não pode haver uma discussão de cunho ideológico.

Perguntada, porém, se é contra ou a favor da legalização do aborto e se iniciaria um debate dentro do governo federal, ela não deu a opinião pessoal e afirmou que o assunto "diz respeito ao Legislativo" e não ao Executivo.

“Como sanitarista, o aborto é uma questão de saúde pública, não é uma questão ideológica. É de saúde pública como o crack, as drogas, a dengue, HIV e todas as doenças infectocontagiosas”, afirmou.

Professora titular de saúde pública na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Eleonora foi escolhida para substituir Iriny Lopes no cargo, que sai do governo para disputar a Prefeitura de Vitória (ES). A posse será na próxima sexta (10).

Eleonora ficou presa durante a ditadura militar na mesma cela que a presidente Dilma Rousseff. Ambas eram militantes de esquerda.

Fonte: G1.