sexta-feira, 15 de abril de 2011

Escândalo No Fotojornalismo - A Farsa Através De Imagens

Imagens manipuladas e encenadas

A polêmica sobre a divulgação de fotos digitalmente manipuladas e erroneamente legendadas pela [agência de notícias] Reuters não chegou perto da dimensão que deveria ter tido na mídia, segundo Tim Rutten, colunista de assuntos midiáticos do Los Angeles Times.

Isso se deve a duas razões: (1) algumas imagens manipuladas no Líbano dão fortes indicativos de que há fabricações mais amplas no fotojornalismo que aReuters e outras agências de notícias têm obtido de seus freelancers (em sua maioria palestinos); (2) a mídia noticiosa americana respondeu extremamente mal às revelações de má-conduta de Hajj (o fotógrafo da Reuters que fez manipulações grosseiras de fotos), demonstrando desinteresse no assunto e em tentar descobrir se o caso é único ou se representa uma série*.

“Falsografia” – uma produção de “Hizb'ollywood”.

Rutten lamenta que nenhuma publicação nos EUA tenha encarado o desafio de tentar descobrir se há algo fora da ordem de maneira geral nas fotos de freelancersda Reuters e de outras agências – inclusive a Associated Press, que também publicou fotografias tiradas por Hajj. Uma rápida olhada no blog www.LittleGreenFootballs.com (de Charles Johnson) é o suficiente para perceber a má-conduta dos fotojornalistas. Várias fotos são claramente posadas para efeito de dramatização. Uma delas chama a atenção de Rutten: uma série de brinquedos de criança sobre as montanhas de destroços. O impressionante é que os brinquedos estão limpos e intocados pela devastação. Em outra situação, o blogueiro parece ter descoberto que um mesmo fotógrafo usou mais de uma identidade.

Há muito mais, e vale a pena perder alguns minutos dando uma olhada no blog, acrescenta Rutten. Esse é um dos poderes da internet e da blogosfera, e o fato de que pode ser empregado para ajudar a manter um jornalismo honesto, para o benefício de todos.

É importante notar, disse Rutten, que não há equivalente de manipulação propagandística no lado israelense do conflito. Isso porque um dos lados – o governo democraticamente eleito de Israel – vê a morte como tragédia, enquanto o outro – a organização terroristaHizb’allah (Partido de Alá), financiada pelo Irã – a vê como uma oportunidade [de fazer propaganda e criar sentimentos antiisraelenses]. (Beatriz Singer [edição], com Larriza Thurler – extraído do Observatório da Imprensa)

* A mídia brasileira parece que nem tomou conhecimento do assunto. [N.R.]

O episódio das fotos maquiadas na guerra do Líbano mostra que já não dá mais para acreditar na veracidade de imagens jornalísticas, até então consideradas uma evidência mais sólida do que um texto...

Difícil é entender [será?] como a grande mídia, considerada fonte de informações confiáveis no mundo inteiro, ainda cai num “conto do vigário” que vem se repetindo há anos. Houve manipulação de imagens em conflitos no Iraque, no Afeganistão e em outros incidentes no Oriente Médio. Já se sabe que existe o risco de reincidência dessa manipulação. Como é que, mais uma vez, imagens manipuladas são divulgadas em massa sem que haja qualquer questionamento? Não há como acreditar em ingenuidade da mídia; sabe-se que ela é tudo menos ingênua. Só nos resta a infeliz alternativa da complacência. (extaído do Observatório da Imprensa.)


Exemplos de fotos manipuladas grosseiramente (por Adnan Hajj):
Colunas de fumaça sobre Beirute (duplicadas digitalmente).

Os supostos “mísseis” atirados pelo avião israelense foram duplicados digitalmente. Na realidade, nem se trata de mísseis, mas de um sistema de defesa antimísseis (cargas luminosas para desviar os mísseis inimigos).

Fotos encenadas para produzir maior dramaticidade:
Um libanês leva uma maleta com bichos de pelúcia para espalhá-los sobre as ruínas. Mesmo que o local bombardeado tenha sido uma central do Hizb'allah, passa-se a impressão de que crianças foram mortas pelos israelenses. Na verdade, a suposição do que deve ter acontecido com as pobres crianças donas dos bichinhos é mais comovente do que ver apenas destroços.

Bichos de pelúcia (sem poeira) junto às ruínas.

Segundo a mídia, uma mulher libanesa chora diante das ruínas de sua residência em Beirute... O problema é que foram divulgadas diversas fotos da mesma mulher, em datas e locais diferentes. Parece, portanto, que ela tem muitas residências que, coincidentemente, foram todas bombardeadas.

Uma ambulância da Cruz Vermelha, supostamente atingida por um míssil israelense. Ao se examinarem outras fotos do veículo, constatou-se que o furo no teto é o local de encaixe do sistema de ventilação (nenhum míssil faria um furo tão perfeito). Além disso, no interior do veículo não há sinais de explosão e sobre o teto se vê áreas enferrujadas (indicando que os amassados não são recentes).

Suposta vítima sendo retirada dos escombros. Observe, entretanto, que não há poeira em seu corpo.

Além do número de vítimas em Qana ter sido muito menor do que inicialmente divulgado, há significativas evidências de que as fotos mais chocantes, que levantaram a opinião pública contra Israel, foram encenadas.

Fonte: Beth-Shalom.

Um comentário:

dagonetfaenza disse...

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